quarta-feira, 12 de novembro de 2014

CHAPA 2,POR UM SINDICATO DE LUTA!

CHEGA DE  SINDICATO “PELEGO”!
No cenário sindical brasileiro era muito comum a existência dos sindicatos pelegos, estes  tinham por função de amenizar  divergências entre capital e trabalho, não se comprometendo com a classe trabalhadora. O pelego deu origem ao termo peleguismo, que segundo o Dicionário de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas, designa:
Ação conciliatória de líderes trabalhistas no âmbito da estrutura sindical vigente no Brasil desde a década dos anos 30. Pelego é, assim, o líder que faria o papel de amortecer o peso do patronato ‘montado’ sobre os trabalhadores (...) considera-se que tal líder está comprometido demais com a política oficial de harmonização entre capital e trabalho defendida pelos funcionários do Ministério do Trabalho, que tem o poder de intervir na vida sindical (numa escala que vai desde a advertência aos líderes até a própria dissolução dos sindicatos) (1986, p.879).                    
O Sindicato pelego torna-se alvo de críticas no âmbito da estratégia política do Novo Sindicalismo. Tirar ou afastar os pelegos das direções do sindicato é uma das missões do novo ciclo sindical brasileiro. Lula exemplifica, as atitudes pelegas:
O dirigente sindical  não pode em nenhum momento ver o sindicato como órgão que lhe dê um status e não deixa de denunciar as arbitrariedades existentes dentro da sua categoria. O pelego é a omissão do movimento sindical brasileiro, servindo mais ao patrão do que ao operário, são verdadeiros entraves ao desenvolvimento da classe trabalhadora. É de muita recepção, mas de pouca participação. Um dirigente sindical  não deve sujeitar a ser um vogal, um juiz classista, apenas para ganhar dinheiro. (...) Cerca de 80% dos sindicatos brasileiros são pelegos (1981, p.28).
Os operários paulistas, denunciando e enfrentando os sindicatos pelegos, desencadearam ações que repercutiram na luta sindical brasileira. A base sindical insatisfeita com a atuação dos pelegos da cúpula dos sindicatos, não comprometidos com os interesses dos operários, em protesto contra este comodismo, desencadeiam ações estratégicas tais como: Operação Tartaruga – desaceleração da produção –  Comissões   de Fábricas[2].   Estas   estratégias   produziram   efeitos   positivos    e    eficientes,    pois,   os metalúrgicos paulistas com os movimentos de mobilização derrubaram os sindicatos pelegos e passaram a lutar contra o sustentáculo da ditadura militar brasileira – o arrocho salarial. Os operários ignoraram a legislação sindical repressiva vigente, rompendo, na prática, com a lei antigreve iniciando uma atuação que desatrelava a estrutura sindical da estrutura do Estado.
Desse modo, preparam o  terreno para futuras paralisações,  saindo  da fase de resistência para um amplo movimento de massas, seguidos por outras categorias, tais como: médicos, bancários, funcionários públicos, entre outros, segmentos médios da sociedade que passaram, com o fim do milagre econômico, a sofrer o ônus da exploração, proletarizando-se rapidamente.
FONTE: sindicatos pelegos

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Chapa 2,Luto por você e estou sendo processado!


Somos trabalhadores que ousaram organizar os trabalhadores quimicos do ABC e criamos a Chapa 2 e devido a nossa luta pelas palavras  Renovação,Coragem e Luta! Estamos sendo precessados por Calúnia e difamação,chega de perseguição,chega de covardia,já são mais de 21 guerreir@s demitidos injustamente,A partir de amanhã estaremos nas portas de fábrica do Grande ABC,vendendo camisetas para arrecadar fundos para pagar nossos advogados,Estamos juntos nesta Campanha "Luto por você e fui processado!"